Muitas vezes, vivemos relacionamentos difíceis, que nos causam muito mais tristezas, decepções e dores do que alegrias e satisfação. Mas, por algum motivo que nem nós mesmos sabemos qual é, insistimos em manter essa relação. Teimamos em tentar de novo, nos agarramos em palavras que não correspondem com a realidade nem com as atitudes tomadas pela outra pessoa. E assim, confusos e perdidos nesta sensação entre o amor que gostaríamos de viver e o que realmente estamos vivendo, não sabemos o que fazer! Convencidos de que amamos a outra pessoa, nos enchemos de forças e coragem para lutar por ela. Mas, logo depois, percebemos que não há reciprocidade, que a pessoa não está disposta a lutar, a tentar de verdade, a cumprir o que promete e, então, vemos nossas esperanças se diluírem e a nossa dor aumentar ainda mais. Algumas pessoas adoecem, entram em depressão, sentem-se desmotivadas, afastam-se dos amigos, perdem até o emprego por causa de uma relação que mais parece uma tortura, esmagando sentimentos e desejos.Neste momento, por mais que não queiramos ouvi-la, a pergunta se repete em nossa alma e exige uma resposta: vale a pena continuar? Vale a pena insistir? Será que existe a possibilidade de conquistar essa pessoa definitivamente?Enfim, creio que a resposta não seja tão objetiva, especialmente porque não podemos prever o futuro com tamanha clareza. No entanto, esta é, sem dúvida, a hora de olhar para nós mesmos e nos respeitarmos, nos valorizarmos e, acima de tudo, nos amarmos. Não tenho dúvidas de que se não fizermos isso, a outra pessoa também não fará. Mas se, ao contrário, decidirmos nos reconquistar, lutar por nós mesmos, enxergarmos o que temos de bom e nos reerguermos, haverá uma saída. Ou seja, ganharemos força e discernimento para descobrirmos a resposta certa: se vale a pena ou não!Se valer, estaremos prontos para exigirmos o que queremos desta relação, mostrando à pessoa que merecemos ser amados, respeitados e valorizados. E ela, se realmente nos amar, estará disposta a nos dar o que merecemos.Mas se não valer, estaremos prontos para abrir mão deste relacionamento que não nos tem trazido nada de bom, que tem servido apenas para nos deixar angustiados e desesperados com tamanha indecisão, incerteza e incoerência. Então, se você estiver vivendo um relacionamento que tem lhe causado mais dor do que alegria, eu sugiro que você se faça algumas perguntas e seja sincero consigo mesmo. A primeira é: você realmente ama esta pessoa? Se a resposta for não, então nem precisa responder as próximas questões. Mas se for sim, então pergunte-se: tem dado o melhor de você para tentar salvar a relação? Depois, avalie: a pessoa amada está disposta a salvá-la também? As atitudes dela demonstram um verdadeiro amor ou expressam indiferença, incompreensão e desrespeito?Caso ambas estejam dispostas a se reconquistarem, é bem provável que consigam. Mas se só você estiver disposto a isto, o melhor a fazer é colocar um ponto final nesta história, pois um relacionamento se compõe de dois corações e nunca de apenas um!Talvez, um dia, esta pessoa esteja pronta para viver esta relação e volte a lhe procurar, mas por enquanto, os fatos estão mostrando que não dá mais! Lembre-se que uma pessoa se apaixona por outra por causa de suas qualidades e depois, com a convivência, aprende a aceitar os seus defeitos. Então, cuide de você, expresse mais as suas qualidades, melhore seus pontos fracos, supere suas limitações e torne-se uma pessoa apaixonante.Não desperdice a sua vida insistindo numa relação que não lhe faz crescer, que não torna você uma pessoa mais consciente e mais inteira. E nunca se esqueça que o Universo lhe dá exatamente aquilo que você acredita que merece! Portanto, trate de se valorizar e, assim, terá certeza absoluta de que você merece muito mais...
segunda-feira, 9 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
LESÕES AFETIVAS
Um tipo de auxilio raramente lembrado:O RESPEITO QUE DEVEMOS UNS AOS OUTROS NA VIDA PARTICULAR.
Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que provocamos nos outros.
Nas ocorrências da TERRA de hoje,quando se escreve e se fala tanto,em torno de amor livre e de sexo liberado,muitos poucos são companheiros encarnados que meditam nas consequências amargas dos votos não cumpridos.
Se habitas um corpo MASCULINO, conforme as tarefas que foram assinaladas,se encontraste aquela irmã que te afinou como o modo de ser,não lhe desarticules os sentimentos,a pretexto de amá-la,se não estás em condição de cumprir com a própria palavra,no que tange a promessa de amor.
E se moras presentemente num corpo FEMININO, para o desempenho de atividades determinadas,se surpreendestes esse ou aquele irmão que se harmonizou com as tuas preferências,não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção,caso não estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos.
NÃO COMECES UM ROMANCE DE CARINHO A DOIS,QUANDO NÃO POSSAS E NEM QUEIRAS MANTER-LHE A CONTINUIDADE.
O Amor, sem dúvidas,é lei da vida,mas não será lícito esquecer os suicídios e homicídios,os abortos e crimes na sombra,as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam e existência das vítimas,espoliados do afeto que lhes nutria a forças, cujas lágrimas e aflições clamam,perante A DIVINA JUSTIÇA, porque ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem,na dor da afeição incompreendido,quando isso acontece por nossa causa.
Certamente que muito desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana,entretanto,não passam despercebidos nas LEIS DE DEUS que nos exigem,quando na condição de responsáveis,o resgate justo.
Tangendo este assunto,lembramos-nos automaticamente de JESUS,perante a multidão e a mulher sofredora,quando afirmou peremptório:*AQUELE QUE ESTIVER ISENTO DE CULPA,ATIRE A PRIMEIRA PEDRA*.
Todos nós,os espíritos vinculados á evolução na TERRA,estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo,e,em matéria de amor e sexo irresponsáveis,não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido,porque,um dia,todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades,especialmente as que se relacionem conosco ,que podem efetivamente ser muito amargas,mas que devem ser ditas.
EMMANUEL
Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que provocamos nos outros.
Nas ocorrências da TERRA de hoje,quando se escreve e se fala tanto,em torno de amor livre e de sexo liberado,muitos poucos são companheiros encarnados que meditam nas consequências amargas dos votos não cumpridos.
Se habitas um corpo MASCULINO, conforme as tarefas que foram assinaladas,se encontraste aquela irmã que te afinou como o modo de ser,não lhe desarticules os sentimentos,a pretexto de amá-la,se não estás em condição de cumprir com a própria palavra,no que tange a promessa de amor.
E se moras presentemente num corpo FEMININO, para o desempenho de atividades determinadas,se surpreendestes esse ou aquele irmão que se harmonizou com as tuas preferências,não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção,caso não estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos.
NÃO COMECES UM ROMANCE DE CARINHO A DOIS,QUANDO NÃO POSSAS E NEM QUEIRAS MANTER-LHE A CONTINUIDADE.
O Amor, sem dúvidas,é lei da vida,mas não será lícito esquecer os suicídios e homicídios,os abortos e crimes na sombra,as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam e existência das vítimas,espoliados do afeto que lhes nutria a forças, cujas lágrimas e aflições clamam,perante A DIVINA JUSTIÇA, porque ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem,na dor da afeição incompreendido,quando isso acontece por nossa causa.
Certamente que muito desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana,entretanto,não passam despercebidos nas LEIS DE DEUS que nos exigem,quando na condição de responsáveis,o resgate justo.
Tangendo este assunto,lembramos-nos automaticamente de JESUS,perante a multidão e a mulher sofredora,quando afirmou peremptório:*AQUELE QUE ESTIVER ISENTO DE CULPA,ATIRE A PRIMEIRA PEDRA*.
Todos nós,os espíritos vinculados á evolução na TERRA,estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo,e,em matéria de amor e sexo irresponsáveis,não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido,porque,um dia,todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades,especialmente as que se relacionem conosco ,que podem efetivamente ser muito amargas,mas que devem ser ditas.
EMMANUEL
CASAMENTO
O que você pensa a respeito do casamento?
As respostas para esta pergunta são as mais variadas.
Uns dizem que o casamento é uma instituição falida. Outros afirmam que é coisa do passado, que o moderno é viver o sexo livre, sem maiores compromissos.
Vejamos o que os Espíritos responderam à questão proposta por Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos:
"Que efeito teria sobre a sociedade humana a abolição do casamento?"
"Seria uma regressão à vida dos animais. O estado de natureza é o da união livre e fortuita dos sexos. O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas. A abolição do casamento seria, pois, regredir à infância da humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão exemplo de uniões constantes."
Podemos perceber, com essa resposta, que o casamento é uma excelente escola de aprendizado para o casal e para os filhos que chegam através da sua união.
Todavia, o que ocorre é que poucas pessoas se preparam convenientemente, antes do consórcio matrimonial.
A ausência desse cuidado, quase sempre ocasiona desastre imediato de consequências lamentáveis.
Tentados por paixões de variada ordem, que se estendem desde o apelo sexual até os jogos dos interesses financeiros, deixam-se levar e caem nas armadilhas da própria irresponsabilidade.
Podemos perceber que o problema não está no casamento em si, mas na condução que nós damos a ele.
Considerando que o lar é a célula básica da sociedade, a característica de cada sociedade será a resultante das características gerais das famílias que nela vivem.
Assim, se os pilares que deveriam sustentar cada lar, desmoronam, a sociedade inteira se ressente com as consequências. E se não há harmonia no lar, que é o embrião da sociedade, não haverá sociedade harmonizada.
Ademais, sendo o casamento uma grande escola para se aprender a arte do convívio, a fraternidade, a solidariedade, o cultivo do afeto, se este não sobrevive, o que podemos esperar da comunidade?
Infelizmente, o que se pode constatar quando um casamento se desfaz, é a supremacia do individualismo, do egoísmo, da tola vaidade, do orgulho e da prepotência de uma ou de outra parte, ou de ambas.
O que acontece é que geralmente os casais se esquecem das promessas feitas quando da assinatura desse contrato de convivência mútua que chamamos casamento.
As promessas foram as de ficar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza ou na pobreza, mas juntos. E dificilmente o casamento mal estruturado resiste aos primeiros golpes da dificuldade que se apresenta.
Os casais se esquecem de que apenas algumas gotas de tolerância podem salvar e fortalecer a união. Que a renúncia preserva o convívio e o torna mais sólido. Que o esquecimento de um mal-entendido aproxima e engrandece os seres. E que o amor, nas suas mais variadas expressões, é a ferramenta capaz de solidificar e conservar a união dos seres por toda a eternidade.
***
O matrimonio é abençoada oficina onde podemos aprender a tecer os mais lindos sonhos de ventura e paz.
É a oportunidade bendita de reatar os laços rompidos em existências passadas ou estreitar o afeto iniciado com alegria.
O casamento é experiência nobre que pode nos credenciar aos altos planos da Criação, ao encontro da felicidade plena que tanto desejamos.
As respostas para esta pergunta são as mais variadas.
Uns dizem que o casamento é uma instituição falida. Outros afirmam que é coisa do passado, que o moderno é viver o sexo livre, sem maiores compromissos.
Vejamos o que os Espíritos responderam à questão proposta por Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos:
"Que efeito teria sobre a sociedade humana a abolição do casamento?"
"Seria uma regressão à vida dos animais. O estado de natureza é o da união livre e fortuita dos sexos. O casamento constitui um dos primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a solidariedade fraterna e se observa entre todos os povos, se bem que em condições diversas. A abolição do casamento seria, pois, regredir à infância da humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão exemplo de uniões constantes."
Podemos perceber, com essa resposta, que o casamento é uma excelente escola de aprendizado para o casal e para os filhos que chegam através da sua união.
Todavia, o que ocorre é que poucas pessoas se preparam convenientemente, antes do consórcio matrimonial.
A ausência desse cuidado, quase sempre ocasiona desastre imediato de consequências lamentáveis.
Tentados por paixões de variada ordem, que se estendem desde o apelo sexual até os jogos dos interesses financeiros, deixam-se levar e caem nas armadilhas da própria irresponsabilidade.
Podemos perceber que o problema não está no casamento em si, mas na condução que nós damos a ele.
Considerando que o lar é a célula básica da sociedade, a característica de cada sociedade será a resultante das características gerais das famílias que nela vivem.
Assim, se os pilares que deveriam sustentar cada lar, desmoronam, a sociedade inteira se ressente com as consequências. E se não há harmonia no lar, que é o embrião da sociedade, não haverá sociedade harmonizada.
Ademais, sendo o casamento uma grande escola para se aprender a arte do convívio, a fraternidade, a solidariedade, o cultivo do afeto, se este não sobrevive, o que podemos esperar da comunidade?
Infelizmente, o que se pode constatar quando um casamento se desfaz, é a supremacia do individualismo, do egoísmo, da tola vaidade, do orgulho e da prepotência de uma ou de outra parte, ou de ambas.
O que acontece é que geralmente os casais se esquecem das promessas feitas quando da assinatura desse contrato de convivência mútua que chamamos casamento.
As promessas foram as de ficar juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza ou na pobreza, mas juntos. E dificilmente o casamento mal estruturado resiste aos primeiros golpes da dificuldade que se apresenta.
Os casais se esquecem de que apenas algumas gotas de tolerância podem salvar e fortalecer a união. Que a renúncia preserva o convívio e o torna mais sólido. Que o esquecimento de um mal-entendido aproxima e engrandece os seres. E que o amor, nas suas mais variadas expressões, é a ferramenta capaz de solidificar e conservar a união dos seres por toda a eternidade.
***
O matrimonio é abençoada oficina onde podemos aprender a tecer os mais lindos sonhos de ventura e paz.
É a oportunidade bendita de reatar os laços rompidos em existências passadas ou estreitar o afeto iniciado com alegria.
O casamento é experiência nobre que pode nos credenciar aos altos planos da Criação, ao encontro da felicidade plena que tanto desejamos.
domingo, 1 de março de 2009
A carne é fraca
Quando alguém procura uma desculpa para justificar suas fraquezas, é comum ouvirmos a afirmativa de que a carne é fraca.
A culpa, portanto, é da carne, ou seja, do corpo físico.
Esse é um assunto que merece mais profundas reflexões.
Hahnemann, criador da Medicina Homeopática, fez a seguinte afirmativa:
O corpo não dá cólera àquele que não na tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. A não ser assim, onde estariam o mérito e a responsabilidade?
Sábia consideração essa, pois encerra grandes verdades.
Culpar o corpo pelas nossas fraquezas equivaleria a culpar a roupa que estamos usando por um acesso de cólera.
Quando a boca de um guloso se enche de saliva diante de um prato apetitoso, não é a comida que excita o órgão do paladar, pois sequer está em contato com ele.
É o Espírito, cuja sensibilidade é despertada, que atua sobre aquele órgão através do pensamento.
Se uma pessoa sensível facilmente verte lágrimas, não é a abundância das lágrimas que dá a sensibilidade ao Espírito, mas precisamente a sensibilidade desse que provoca a secreção abundante das lágrimas.
Assim, um homem é músico não porque seu corpo seja propenso à musicalidade, mas porque seu Espírito é musicista.
Como podemos perceber, a ação do Espírito sobre o corpo físico é tão evidente que uma violenta comoção moral pode provocar desordens orgânicas.
Quando sofremos um susto, por exemplo, logo em seguida vem a sudorese, o tremor, a diarréia, etc.
Outras vezes, um acesso de ira pode provocar dor de cabeça, taquicardia, e até mesmo deixar manchas roxas pelo corpo.
Quanto às disposições para a preguiça, a sensualidade, a violência, a corrupção, igualmente não podem ser lançadas à conta da carne, pois são tendências radicadas no Espírito imortal.
Se assim não fosse, seria fácil, pois não teríamos nenhuma responsabilidade pelos nossos atos, desde que, uma vez enterrado o corpo, com ele sumiriam todas as fragilidades e os equívocos cometidos.
Toda responsabilidade moral dos atos da vida física competem ao Espírito imortal. Nem poderia ser diferente.
Assim, quanto mais esclarecido for o Espírito, menos desculpável se tornam as suas faltas, uma vez que, com a inteligência e o senso moral, nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto.* * *
* * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * *
Todos nós, sem exceção, possuímos na intimidade a centelha divina, a força capaz de conter os impulsos negativos e fazer vibrar as emoções nobres que o Criador depositou em nós.
Fazendo pequenos esforços conquistaremos a verdadeira liberdade, a supremacia do Espírito sobre o corpo. E só então entenderemos porque Jesus afirmou: Vós sois deuses, podereis fazer o que Eu faço, e muito mais.
Com base no cap. VII do livro O céu e o inferno,de Allan Kardec, ed. Feb e no livro Hahnemann o apóstolo da medicina espiritual, de Hermínio C. Miranda, ed. Celd.
A culpa, portanto, é da carne, ou seja, do corpo físico.
Esse é um assunto que merece mais profundas reflexões.
Hahnemann, criador da Medicina Homeopática, fez a seguinte afirmativa:
O corpo não dá cólera àquele que não na tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. A não ser assim, onde estariam o mérito e a responsabilidade?
Sábia consideração essa, pois encerra grandes verdades.
Culpar o corpo pelas nossas fraquezas equivaleria a culpar a roupa que estamos usando por um acesso de cólera.
Quando a boca de um guloso se enche de saliva diante de um prato apetitoso, não é a comida que excita o órgão do paladar, pois sequer está em contato com ele.
É o Espírito, cuja sensibilidade é despertada, que atua sobre aquele órgão através do pensamento.
Se uma pessoa sensível facilmente verte lágrimas, não é a abundância das lágrimas que dá a sensibilidade ao Espírito, mas precisamente a sensibilidade desse que provoca a secreção abundante das lágrimas.
Assim, um homem é músico não porque seu corpo seja propenso à musicalidade, mas porque seu Espírito é musicista.
Como podemos perceber, a ação do Espírito sobre o corpo físico é tão evidente que uma violenta comoção moral pode provocar desordens orgânicas.
Quando sofremos um susto, por exemplo, logo em seguida vem a sudorese, o tremor, a diarréia, etc.
Outras vezes, um acesso de ira pode provocar dor de cabeça, taquicardia, e até mesmo deixar manchas roxas pelo corpo.
Quanto às disposições para a preguiça, a sensualidade, a violência, a corrupção, igualmente não podem ser lançadas à conta da carne, pois são tendências radicadas no Espírito imortal.
Se assim não fosse, seria fácil, pois não teríamos nenhuma responsabilidade pelos nossos atos, desde que, uma vez enterrado o corpo, com ele sumiriam todas as fragilidades e os equívocos cometidos.
Toda responsabilidade moral dos atos da vida física competem ao Espírito imortal. Nem poderia ser diferente.
Assim, quanto mais esclarecido for o Espírito, menos desculpável se tornam as suas faltas, uma vez que, com a inteligência e o senso moral, nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto.* * *
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Todos nós, sem exceção, possuímos na intimidade a centelha divina, a força capaz de conter os impulsos negativos e fazer vibrar as emoções nobres que o Criador depositou em nós.
Fazendo pequenos esforços conquistaremos a verdadeira liberdade, a supremacia do Espírito sobre o corpo. E só então entenderemos porque Jesus afirmou: Vós sois deuses, podereis fazer o que Eu faço, e muito mais.
Com base no cap. VII do livro O céu e o inferno,de Allan Kardec, ed. Feb e no livro Hahnemann o apóstolo da medicina espiritual, de Hermínio C. Miranda, ed. Celd.
Uma chance de ser bom novamente!
Consciência de culpa: severa companheira dos corações amargurados.
Acusadora cruel, que devora qualquer paz que deseje nos acariciar o rosto, mesmo que por alguns segundos.
Quantos... Quantos de nós carregamos na alma a vergonha de atos do passado. Quantos escondemos segredos no íntimo assombrado pelas guerras conscienciais...
Quantos desses fantasmas nos atemorizam, muitas vezes, sem que percebamos...
Certas palavras que ouvimos, quando nos lembram do que guardamos na alma, parecem mais punhais incandescentes querendo nos torturar.
Queria voltar o tempo;
Quisera ter agido de outra forma;
Se soubesse o que sei agora...
Todas são expressões típicas da consciência culpada.
Mas, e se ela, do alto de seu reinado de fogo em nossa intimidade, um dia ouvisse a seguinte expressão: Há uma chance de ser bom novamente.
Tamparia os ouvidos, certamente, num primeiro momento. Mas a frase continuaria ecoando. Não há mais como não ouvi-la. Ela brada com força e doçura, irresistível.
O reinado da dominadora culpa está ameaçado. Existe uma chance de liberdade para aqueles que se consideravam prisioneiros de si mesmos.
Agora há uma chance... Uma chance da paz voltar, e voltar maior do que era...
Que chance é essa? É a chance da prática do bem.
Tudo que destruímos, um dia poderá ser reconstruído, através desta ação.
Cobrindo a multidão de pecados, o amor, através da prática do bem, nos concederá a liberdade que tanto sonhamos.
As ações do passado não se apagam, é certo, feito mágica, mas as novas atitudes, quando alicerçadas no bem, produzirão tanta luz, que o pretérito de sombras não mais nos assustará.
As leis de Deus, perfeitas e amorosas, sempre nos dão exemplos desta possibilidade.
Almas que traímos, que maculamos, que transviamos, retornam ao convívio diário, através da reencarnação, para que agora as amemos.
Se no passado destruímos, se fomos exemplo de descaso, indiferença e violência, voltamos para construir, e exemplificar a conduta pacífica e agregadora.
Se apresentamos condutas indignas, se faltamos com a honestidade, sempre há tempo de recuperar a dignidade, e de sermos honestos, de agora em diante.
Não existe condenação eterna na legislação divina.
Então, por que insistimos em nos condenar ao sofrimento infinito no íntimo?
Auto-perdão não é sinônimo de condescendência, mas sim oportunidade de uma nova chance.
O perdão divino se funda nesta realidade: dar uma nova chance de acertar.
Assim, se Deus nos concede tal chance, por que não nos permitimos recomeçar?
A consciência de culpa tem sua utilidade apenas como mola propulsora, no início, para nos fazer verificar o erro, e nos motivar à correção.
Caso faça ninho na alma, passa a ser veneno perigoso e paralisante, atrapalhando o desenvolvimento do ser, rumo ao seu encontro com a felicidade.
* * *
Há uma chance de ser bom novamente.
Uma chance de iluminar a sombra.
Há no bem a força de romper as grades.
Há no amor a libertação da culpa.
Acusadora cruel, que devora qualquer paz que deseje nos acariciar o rosto, mesmo que por alguns segundos.
Quantos... Quantos de nós carregamos na alma a vergonha de atos do passado. Quantos escondemos segredos no íntimo assombrado pelas guerras conscienciais...
Quantos desses fantasmas nos atemorizam, muitas vezes, sem que percebamos...
Certas palavras que ouvimos, quando nos lembram do que guardamos na alma, parecem mais punhais incandescentes querendo nos torturar.
Queria voltar o tempo;
Quisera ter agido de outra forma;
Se soubesse o que sei agora...
Todas são expressões típicas da consciência culpada.
Mas, e se ela, do alto de seu reinado de fogo em nossa intimidade, um dia ouvisse a seguinte expressão: Há uma chance de ser bom novamente.
Tamparia os ouvidos, certamente, num primeiro momento. Mas a frase continuaria ecoando. Não há mais como não ouvi-la. Ela brada com força e doçura, irresistível.
O reinado da dominadora culpa está ameaçado. Existe uma chance de liberdade para aqueles que se consideravam prisioneiros de si mesmos.
Agora há uma chance... Uma chance da paz voltar, e voltar maior do que era...
Que chance é essa? É a chance da prática do bem.
Tudo que destruímos, um dia poderá ser reconstruído, através desta ação.
Cobrindo a multidão de pecados, o amor, através da prática do bem, nos concederá a liberdade que tanto sonhamos.
As ações do passado não se apagam, é certo, feito mágica, mas as novas atitudes, quando alicerçadas no bem, produzirão tanta luz, que o pretérito de sombras não mais nos assustará.
As leis de Deus, perfeitas e amorosas, sempre nos dão exemplos desta possibilidade.
Almas que traímos, que maculamos, que transviamos, retornam ao convívio diário, através da reencarnação, para que agora as amemos.
Se no passado destruímos, se fomos exemplo de descaso, indiferença e violência, voltamos para construir, e exemplificar a conduta pacífica e agregadora.
Se apresentamos condutas indignas, se faltamos com a honestidade, sempre há tempo de recuperar a dignidade, e de sermos honestos, de agora em diante.
Não existe condenação eterna na legislação divina.
Então, por que insistimos em nos condenar ao sofrimento infinito no íntimo?
Auto-perdão não é sinônimo de condescendência, mas sim oportunidade de uma nova chance.
O perdão divino se funda nesta realidade: dar uma nova chance de acertar.
Assim, se Deus nos concede tal chance, por que não nos permitimos recomeçar?
A consciência de culpa tem sua utilidade apenas como mola propulsora, no início, para nos fazer verificar o erro, e nos motivar à correção.
Caso faça ninho na alma, passa a ser veneno perigoso e paralisante, atrapalhando o desenvolvimento do ser, rumo ao seu encontro com a felicidade.
* * *
Há uma chance de ser bom novamente.
Uma chance de iluminar a sombra.
Há no bem a força de romper as grades.
Há no amor a libertação da culpa.
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