terça-feira, 22 de junho de 2010

Amor não morre!!!

O amor não morre. Ele se cansa muitas vezes. Ele se refugia em algum recanto da alma tentando se esconder do tédio que mata
os relacionamentos.

Não é preciso confundir fadiga com desamor.
O amor ama. Quem ama, ama sempre. O que desaparece é a musicalidade do sentimento. A causa? O cotidiano, o fazer as mesmas
coisas, o fato de não haver mais mistérios, de não haver mais como surpreender o outro. São as mesmices: mesmos carinhos,
mesmas palavras, mesmas horas... o outro já sabe!

Falta magia. Falta o inesperado.

O fato de não se ter mais nada a conquistar mostra o fim do caminho. Nada mais a fazer. Muitas pessoas se acomodam e tentam
se concentrar em outras coisas, atividades que muitas vezes não têm nada a ver com relacionamentos. Outras procuram
aventuras. Elas querem, a todo custo, se redescobrir vivas; querem reencontrar o que julgam perdido: o prazer da paixão,
o susto do coração batendo apressado diante de alguém, o sono perdido em sonhos intermináveis e desejos infindos.

Não é possível uma vida sem amor. Ou com amor adormecido.

Se você ama alguém, desperte o amor que dorme! Vez ou outra, faça algo extraordinário. Faça loucuras, compre flores,
ofereça um jantar, ponha um novo perfume...

Não permita que o amor durma enquanto você está acordado sem saber o que fazer da vida. Reconquiste!
Acredite: reconquistar é uma tarefa muito mais árdua do que conquistar, pois vai exigir um esforço muito maior.
Mas... sabe de uma coisa? Vale a pena! Vale muito a pena!

sombras do Passado........



EU.........................



Comparo o passado às folhas do outono, belas, cheias de nostalgia, mas vividas. Tiveram seu tempo de frescor, encanto,
mas soltaram-se e foram levadas pelo vento.

Todos nós tivemos um passado. E cada qual gosta de guardar o seu, principalmente aquele ou aqueles que marcaram a vida,
deixaram cicatrizes na alma e para o qual olhamos de vez em quando com ternura.

O que não gostamos mesmo é de saber que a pessoa que amamos teve um passado amoroso. Difícil imaginar que os lábios que
nos juram amor fizeram outras juras, que os braços que nos enlaçam guardaram outro corpo dentro de si, que os carinhos
e batidas do coração tiveram como objetivo outra pessoa...

Ai!... Como se desprender da idéia de que não somos únicos no mundo? Como aceitar que existam sombras que acompanham e
acompanharão para sempre essa outra parte que de forma egoísta e bela julgamos nossa, só nossa?!

Queríamos que os carinhos que são a nós fossem só nossos, que pelo menos para a pessoa amada a palavra "único" tenha nosso
rosto.

Mas as folhas do outono vêm de diversas árvores e quando olhamos para trás, vemos que temos também nossa sombra, que nos
acompanha com fidelidade.

Achamos que isso é menos importante, porque a dor no peito do outro não nos incomoda tanto, porque nos cegamos ao que ele
pode sentir e ressentir. Porém nossas almas são sensivelmente iguais e é só ter um pouco de atenção para saber o que se
passa em outro coração.

Nos ententendo, entendemos a outra parte. Amadurecemos para o presente e para o futuro que virá e com os frutos que virão,
mesmo se outras folhas cobriram nosso caminho lá atrás.

Amar é também aceitar o outro com todas as suas marcas, suas cargas, suas sombras... e seguir em frente!