quarta-feira, 28 de julho de 2010

Onde você coloca o sal?

O velho pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.

-Qual é o gosto?, perguntou o velho.
-Ruim, disse o jovem.

O velho sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.

Então o velho disse:
-Beba um pouco dessa água.

Enquanto a água escorria do queixo do jovem o velho perguntou:
-Qual é o gosto?
-Bom!, disse o rapaz.
-Você sente o gosto do sal?, perguntou o velho.
-Não..., disse o jovem.

O velho, então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
-A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem, do que ao que você perdeu. Em outras palavras: É deixar de ser copo para tornar-se um lago.


Somos o que fazemos, mas somos principalmente, o que fazemos para mudar o que somos...

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz

Senhor,
fazei de mim instrumento de vossa paz.
e que eu encontre primeiro, em mim,
a harmoniosa aceitação de meus opostos.

onde houver ódio, que eu leve o amor.
aceitando o ódio que possa existir em mim e compreendendo todas as faces com as quais o amor pode se expressar.

onde houver ofensa que eu leve o perdão
e que me permita ofender para ser perdoado

onde houver discórdia que eu leve a união.
e que eu aceite a discórdia como geradora da união

onde houver dúvidas que eu leve a fé.
podendo humildemente, encarar minhas próprias dúvidas

onde houver erros, que eu leve a verdade.
e que a "minha verdade" não seja única, nem os erros sejam alheios.

onde houver desespero, que eu leve a esperança.
e possa, primeiro, conviver com o desânimo sem me desesperar.

onde houver tristeza, que eu leve alegria.
e possa suportar a tristeza minha e dos outros sendo alegre ainda assim.

onde houver trevas que eu leve a luz.
após ter passado pelas "minhas trevas" e ter aprendido a caminhar com elas.

oh, divino mestre...
fazei que eu procure mais: consolar que ser consolado.
e que eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar.

compreender que ser compreendido,
e me conhecer antes, para ter melhor compreensão do outro.

amar que ser amado,
podendo me amar em princípio,para não cobrar o amor que dou.

pois é dando que recebemos.
e sabendo receber é que se aprende a doar.

é perdoando que se é perdoado.
e não se perdoa a outro enquanto não há perdão por si mesmo.

e é morrendo que se nasce para a vida eterna.
e é bem vivendo e amando a vida que se perde o medo de morrer!
Anote hoje


Anote quanto auxílio poderá você prestar ainda hoje.
Em casa, pense no valor deste ou daquele gesto de cooperação e carinho.
No relacionamento comum, faça a gentileza que alguém esteja aguardando conforme a sua palavra.
No grupo de trabalho, ouça com bondade a frase menos feliz sem passá-la adiante.
Ofereça apoio e compreensão ao colega em dificuldade.
Estimule o serviço com expressões de louvor.
Quando puder, procure resolver os problemas sem alardear seu esforço.
Em qualquer lugar, pratique a boa influência.
Desculpe falhas alheias, consciente de que você também pode errar.
Observe quanto auxílio poderá você desenvolver ao trânsito, respeitando sinais.
Acrescente paz e reconforto à dádiva que fizer.
Evite gritar para não chocar a quem ouve.
Pague a sua pequena prestação de serviço à comunidade, conservando a limpeza onde passe.
Sobretudo mostre simpatia e reconhecerá que o seu sorriso, em favor dos outros, é sempre uma chave de luz para que você encontre novas bênçãos de Deus.



André Luiz, do livro "Amanhece", de Francisco Cândido Xavier

Vaso quebrado

Era uma vez, num depósito de vasos quebrados...

Ninguém se importava com eles.
Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.
Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio deles, mas, por ser diferente dos demais, ele foi rejeitado.
Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.
Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, tentou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo, mas, também foi repelido.
Tentou uma 3ª vez...
Mas também não adiantou.
Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para isso.
Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.
E foi isso mesmo que ele fez e assim conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados.
Mas a felicidade não durou muito porque logo ele começou a se incomodar com outra necessidade:
A de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.
Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.
E assim deixou de ser vaso!
É muito comum as pessoas serem influenciadas por outras...
Tanto que perdem sua própria identidade.
Você mesmo provavelmente tomou alguma decisão influenciado por outras pessoas.
E quantas vezes não se arrependeu?
Portanto pense...
E valorize "o vaso que é"...
Seja como for!


Não vos enganeis. As más companhias
corrompem os bons costumes.
I Coríntios 15.33